Os Calema entram oficialmente para a história da música lusófona ao tornarem-se os primeiros artistas da Lusofonia a pisar e encher, em nome próprio, o Estádio da Luz em Lisboa.
Numa noite que ficará para sempre gravada na memória de todos os presentes, os Calema reuniram mais de 60 mil pessoas para um espetáculo vibrante e repleto de emoção. Com um repertório de êxitos que marcou a última década da música em português, a dupla provou, uma vez mais, que a força da Lusofonia se encontra na união e na partilha.
O concerto contou com um elenco de convidados de luxo: do Brasil, Dilsinho atravessou o Atlântico para se juntar aos irmãos em “Leva Tudo”, o mais recente single dos Calema; Sara Correia, a voz maior do fado contemporâneo subiu a palco para uma rendição emotiva de “Respirar”; Anselmo Ralph, mestre do romantismo angolano; TAYC, estrela internacional da música afro-pop; Mariza para interpretar o grande êxito que partilha com os Calema, “Maria Joana”; João Pedro Pais, ícone do pop-rock português em “Eu e Tu”; Dino D’Santiago, guardião das sonoridades de Cabo Verde e 16 batucadeiras subiram a palco para, com a dupla, entregar uma versão épica de “Distinu”; e Bill Lima, artista são-tomense em ascensão e uma prova maior de que os Calema não esquecem as suas raízes. Soraia Ramos entrou via videochamada na abertura de “O Nosso Amor”, canção que partilha com os Calema, e muitos mais músicos, bailarinos convidados e um coro gospel ajudaram a uma verdadeira celebração da música de toda a Lusofonia.
Para os Calema este momento “É um sonho que se tornou numa realidade partilhada com 60 mil pessoas e uma prova da força e impacto da Lusofonia na cultura. Juntos somos mais fortes e só podemos agradecer a todas as pessoas que partilharam este momento connosco, dentro e fora do palco. É graças ao vosso acreditar nos estamos aqui hoje”.
De recordar que este espectáculo histórico contou com um palco impressionante de 60 metros com 3 passarelas, 400 m2 de ecrãs, pirotecnia e efeitos especiais num espectáculo que durou mais de 2 horas e meia e contou com uma equipa internacional e nacional. Na direcção artística, Hakim Ghorab, na arquitectura do desenho de luz, Romain Pissemenn, na direcção da coreografia a dupla Gab Robert e Dez Soliden, e Romain Antonini no styling.