O quarto álbum de estúdio de Morgan Wallen, “I’m The Problem”, já está disponível em todas as plataformas digitais. Mesmo antes do lançamento, com os diferentes singles do álbum, o artista já alcançou três números 1 nas rádios country americanas e seis canções no top 10 da tabela Billboard Hot 100.
Com um total de 37 temas, “I’m The Problem” funde as influências de country, rock alternativo e dirt-rock de Wallen, e conta com colaborações com superestrelas da pop como Post Malone e Tate McRae, bem como com amigos próximos como Eric Church, ERNEST e HARDY.
Depois de quase um ano a escrever e a aperfeiçoar a seleção de temas na sua quinta, nos arredores de Nashville, em colaboração com os produtores Joey Moi e Charlie Handsome, o processo foi de introspeção para Wallen – uma oportunidade para fazer um balanço do passado e pensar no futuro, sem evitar os momentos difíceis.
O álbum começa com a canção que dá título ao disco, “I’m The Problem”, uma confissão crua e sincera sobre os altos e baixos de uma relação. Termina com “I’m A Little Crazy”, uma canção tranquila e introspetiva que observa o mundo exterior a partir de um lugar mais pessoal. Tal como nos álbuns anteriores, os gostos musicais ecléticos de Wallen voltam a marcar presença.
No entanto, neste trabalho, aperfeiçoou ainda mais a forma como integra essas influências, inspirando-se nas guitarras de bandas indie como The War On Drugs, nos clássicos da música country como Keith Whitley e nas batidas do hip-hop. Navegando entre estes estilos, Wallen relaciona-se com o público de forma direta e emocional.
“Já no último álbum trabalhei com três estilos em mente, e repeti essa abordagem neste,” partilha Wallen sobre o processo criativo. “Incluímos temas puramente country, como é habitual, depois explorámos um lado mais alternativo e indie em algumas canções – que acabam sempre por soar a country, porque é quem somos. Por fim, há uma vertente mais transversal, que poderá até tocar em estações de rádio de vários géneros, devido às influências musicais com que cresci. Sinto que mantivemos essa linha com ‘I’m The Problem’, escolhendo uma canção de referência para cada estilo e desenvolvendo a partir daí.”
“Gravámos cerca de 50 canções e acabámos por cortar 13,” acrescenta. “Acho que conseguimos alcançar o que idealizei, e tenho de agradecer profundamente aos meus colaboradores mais próximos. Vieram sempre motivados, prontos para trabalhar, e inspiram-me tanto como qualquer outra coisa neste processo.”
Wallen coescreveu 22 dos temas e contou com um total de 49 compositores, criando uma seleção de canções profundamente pessoal e com a qual muitos se podem identificar, abordando momentos da vida com uma nova perspetiva. O resultado é um álbum mais vulnerável e determinado do que nunca.
Temas já lançados, como “Lies Lies Lies”, “Love Somebody” e “I’m The Problem”, chegaram todos ao primeiro lugar das rádios country, com elogios antecipados por parte da crítica, incluindo a “Billboard”, que apelidou Wallen como “a maior estrela da música country no mundo”.
Ao longo do álbum, Wallen não tem receio de confrontar o seu passado, com canções como “Superman” (dedicada ao seu filho), a introspetiva “Genesis” e “I Got Better” – uma das canções mais pessoais do cantor, e aquela que melhor representa o seu momento atual.
“‘I got better since you got gone’ descreve bem como me sinto agora,” partilha Wallen. “Essa canção saiu mesmo do coração, e pode ter muitos significados. Não é apenas sobre uma relação, pode ser sobre qualquer coisa que te esteja a travar. Tive muitas dessas coisas durante bastante tempo, mas finalmente disse adeus a várias delas, e estou orgulhoso do que isso trouxe. Por isso, diria que ‘I Got Better’ é a minha canção mais pessoal neste momento.”
Apesar dos altos e baixos refletidos nas canções, Wallen manteve-se focado numa coisa: os fãs.
“O trabalho que isto exige de mim, da minha equipa, dos compositores – e os sacrifícios que fazemos para criar um álbum com 37 temas – não é apenas porque queremos. É porque vemos que há procura, e queremos responder a isso,” afirma Wallen. “Espero que as pessoas não pensem que juntámos 37 canções de forma aleatória. Foi realmente um projeto imersivo, pensado ao detalhe, e espero que isso transpareça.”