Um artista completo – compositor, intérprete e maestro – Worakls construiu a sua reputação fundindo a grandiosidade da música clássica com a força das sonoridades eletrónicas. Com mais de 500 milhões de streams e cerca de 1,2 milhão de ouvintes mensais, Worakls afirma-se como um dos artistas mais singulares da cena eletrónica francesa.
Após uma década de marcos na sua carreira – incluindo Orchestra, digressões com lotação esgotada e a criação da Worakls Orchestra – o músico revela agora a sua nova obra: From One Blink to Another, um álbum simultaneamente pessoal e visionário.
Este projeto é uma viagem no tempo e no espaço, um convite para refletir sobre as convulsões do mundo e o seu ritmo frenético. Na confluência de géneros e culturas, conta com colaborações arrojadas: Carl Cox, lenda do techno; Lili Poe, responsável pela preciosidade do electro-pop francês “L’Amour, L’Amer, Le Chaos”; Heyoon, que introduz o K-Pop em texturas sinfónicas; Ekaterina Shelehova (soprano) e Loreen (vencedora da Eurovisão por duas vezes), para atmosferas do norte da Europa; e Apashe & Wasiu, no poderoso Rome Is Burning.
Cada canção redefine a escrita orquestral à luz das tendências modernas, expandindo a própria ideia do que a música eletrónica e sinfónica podem ser.
Em palco, Worakls leva esta ambição ainda mais longe: ao comando da sua própria Worakls Orchestra, já vendeu mais de 1 milhão de bilhetes em todo o mundo.
Com From One Blink to Another, Worakls transcende fronteiras, géneros e eras – revelando um universo surpreendente onde a grandiosidade orquestral se encontra com a inovação eletrónica.
O último single revelado antes do álbum From One Blink to Another, Rome Is Burning, é o resultado explosivo de uma colaboração entre os compositores e produtores Worakls & Apashe e o rapper Wasiu. Misturando influências do hip-hop, eletrónica e clássica, o tema é um OVNI sonoro que define o tom para o segundo álbum de Worakls, já disponível em todas as plataformas digitais.
Refletindo o tema da música, o vídeo oficial de Rome Is Burning oferece uma exploração visual da indiferença coletiva num mundo em colapso – “uma descida satírica ao niilismo moderno”. Enquanto as cidades ardem, os sistemas desmoronam-se e as ideologias implodem, nós permanecemos absorvidos por cortinas de fumo e distrações triviais.
Hiperestilizado, mas irónico – quase cómico – Rome Is Burning desenrola-se como uma visão surreal e marcante que funciona como um meme vivo. Ao justapor o caos de cenas catastróficas, repletas de gritos, violência e drama, com atividades quotidianas banais, cada cena desafia a nossa perceção da realidade e a nossa indiferença obsessiva.
“A caminho do estúdio, o Apashe e eu parámos para comer um gelado. Sentados sob o sol de verão a percorrer os nossos telemóveis, ele comentou a ironia da nossa tarde tranquila enquanto as redes sociais faziam parecer que Paris estava a arder, no meio dos protestos.”
Através de uma paisagem onírica febril, crua e intensa, Worakls, Apashe e Wasiu confrontam o absurdo do distanciamento moderno – ilustrando um mundo a desmoronar-se diante dos nossos olhos com os próprios símbolos das nossas vidas diárias.