A 11 de Setembro sobem ao palco os daguida, que se apresentam como operários da lusofonia, que a partir da sua fábrica de canções, observam a condição humana, exposta na virtude e no defeito. Dão voz àquilo que muitos pensam, mas poucos dizem.
Amigos de escola, catequese e festas punk, Yuran, Gecko e Koala não conhecem o medo quando se trata de cumprir a sua missão. Criam com o objetivo de derrubar preconceitos e desfazer verdades totalitárias. Munidos de amor e rebeldia vão desenhando a banda sonora das suas vivências.
Do seu baú, os daguida lançam batidas rock, ritmos africanos, guitarras bem talhadas e vozes de manifesto.
Já no dia 25 de Setembro, a programação conta com JP Coimbra, músico e compositor com mais de 25 anos de carreira, tendo produzido também música para cinema, teatro e dança. Elemento dos Mesa e de várias bandas como os Três Tristes Tigres, Goldfinger e os Bandemónio de Pedro Abrunhosa, apresenta-nos agora «VIBRA», o álbum de estreia do seu primeiro projeto a solo.
Lançado em novembro de 2020, é um álbum de música instrumental que parte de gravações em alguns espaços característicos do Porto, como os corredores da Casa da Música ou as escadas rolantes da estação de metro do Marquês. Estes espaços foram tratados como instrumentos musicais, contribuindo com a sua volumetria para a composição, onde entra um piano, um quarteto de cordas e um grupo coral.