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TAXI encheram o Capitólio de fãs, de música e de recordações

TAXI encheram o Capitólio de fãs, de música e de recordações

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Os portuenses TAXI, vieram ao Capitólio e conquistaram Lisboa, o público e os fãs que encheram por completo a sala, nunca a tinha visto tão cheia, esgotaram a bilheteira 2 dias antes, deram um concerto inesquecível que irá perdurar na memória dos que puderam estar presentes.

Com João Grande, vocalista, e com Rui Taborda, baixista, ambos membros fundadores da banda, mostraram uns TAXI cheios de vitalidade e que prometem longevidade. O vocalista, por quem os anos não passam, tal a agilidade, sempre com um ritmo estonteante em palco, consegue cativar e mobilizar os fãs para um concerto que acaba sempre por se tornar intimista, tal o diálogo constante que mantém com o público.

Graças a essa dinâmica, à sua voz única e, claro, a canções com letras intemporais que atravessam gerações, os TAXI vieram do Porto, para actuar em Lisboa, o que já não acontecia há alguns anos e conquistaram o público lisboeta.

A banda aliás, é um fenómeno de popularidade, apesar do hiato temporal em que estiveram longe dos palcos, os integrantes abraçaram outros projectos, depois do regresso e aos poucos, têm reconquistado o espaço que merecidamente é deles no panorama musical nacional, vieram dar uma força extra ao rock cantado em português, e é definitivamente uma lufada de ar fresco que veio do norte, para agitar as águas musicais e deliciar os fãs.

A prova dessa popularidade está em alguns fãs que nem eram nascidos quando eles anunciaram o fim da banda e cantam as músicas como se elas passassem nas rádios todos os dias.

Contrariamente ao anunciado, talvez uma jogada de marketing da promotora, este não foi, nem de perto nem de longe, o primeiro concerto dos TAXI após o seu regresso, relembro que a banda esteve no Festival Compact Records, na Maia, foi épico porque também estavam os UHF, e no Festival Jardins do Marquês em Oeiras, ambos no ano passado, só para citar estes dois exemplos, porque são dezenas.

Num alinhamento onde não cantaram músicas do seu novo repertorio, que irá sair em álbum proximamente, assistiu-se a um concerto de pura nostalgia, de recordações, de memórias, de um tempo que passa a correr, mas que hoje esteve presente, porque todos nos sentimos jovens.

Destaque para a canção ‘Hipertensão’ cantada pela primeira vez num grande concerto, depois do regresso dos TAXI, assim como a música ‘Não Mais’ que nao fazia parte do alinhamento da banda há 40 anos.

Cairo – TVWC – Queda dos Anjos (Rosete) – É-me Igual – Hipertensão – Glory to Ukraine – Não Sei Se Sei – Sozinho – Fio da Navalha – Sing Sing Club – Última Sessão (acústico) – Meu Manequim (dueto com Rute Simone) – Não Mais – Às dos Flippers – TAXI – Vida de Cão – Blur (cover) – Chiclete

Do grupo fazem parte, além dos já citados João Grande e Rui Taborda, Jorge Loura na guitarra, Nelson Santos na guitarra ritmo e Hugo Pereira na bateria.

Nota negativa para a promotora UGURU que não concedeu acreditações à imprensa, privando assim o público em geral de poder ter acesso a diferentes crónicas do concerto e à merecida divulgação deste extraordinário espectáculo, em contraciclo com João Grande e Rui Taborda que se disponibilizaram para dar autógrafos e tirar fotos com os fãs. Felizmente sou o fotografo desta maravilhosa banda, daí ter sido possível este texto porque como jornalista também fui negado.

Fotos do concerto AQUI por Joaquim Galante

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