Hoje teve lugar o primeiro de 4 dias do The Great Lisbon Club, um evento musical com três ambientes, um ao ar livre no largo da Graça, gratuito, outro mais intimista no bar Camones e um terceiro com outro tipo de bandas e sonoridades no salão da Voz do Operário.
O evento iniciou-se às 16h e foi noite dentro com os 3wyzemen no largo da Graça, muito ritmo, animação com variadas sonoridades, luz e cor, só a noite não quis ajudar com muito vento e frio.
No Camones pode-se assistir, a partir das 19h, a duas bandas os Northern Lights com um estilo musical mais clássico e com a excelente voz de Bárbara Lagido e aos Kriol ao ritmo de Cabo Verde com sonoridades suaves e melodiosas. Uma noite excelente, muito bem passada ao som destas duas bandas, enquanto, sentado à mesa se apreciava um bom vinho.
Na Voz do Operário mais dois concertos, com os Desconectados, a nova banda de Pedro Vidal, ex-Blind Zero, que convidou Manel Cruz e Jorge Palma, e os Pop Dell’Arte, grupo que dispensa apresentações.
Ritmos e sonoridades distintas encheram os lugares disponíveis do salão da emblemática escola lisboeta. Os Desconectados, banda de rock, ‘obrigou’ o público presente a embalar no ritmo das músicas do seu recente álbum ‘Liberdade Incondicional’, muita qualidade em Pedro Vidal e na sua banda. Os Pop Dell’Arte com mais de 35 anos de carreira, com João Peste, o eterno vocalista, editaram o ano passado um álbum de originais ‘Transgressio Global’, depois de 10 anos de ausência, é das bandas mais marcantes dos anos 80. Dividindo opiniões, favoráveis e desfavoráveis ao seu estilo musical, os Pop Dell’Arte foram votados pelos leitores da LP – Jornal de Música em 1988, como a melhor banda portuguesa do ano. E foram as músicas do seu mais recente trabalho que o público pode ouvir e apreciar.
Uma excelente abertura de festival no The Great Lisbon Club.
Fotos AQUI por Joaquim Galante